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Cirurgia ou Tratamento Conservador?

Atualizado: 1 de mar. de 2020


Segundo a SRS (Sociedade de Pesquisas em Escoliose), o tratamento da escoliose idiopática se baseia no indíce de progressão da curva escoliótica e se divide em três categorias: observação, órtese e cirurgia.

Esta Sociedade (SRS) subclassifica pacientes em OBSERVAÇÃO NO CASO DE pacientes que ainda estão em fase de crescimento( com curvas menores de 25 a 30 graus) ou PACIENTE COM curvas menores de 45 graus em pacientes que já completaram sua maturidade óssea

No subgrupo ÓRTESE, se encaixam pacientes ainda em fase de crescimento com curvas acima de 25 a 30 graus. Existem muitos estudos científicos comprovando a grande eficácia do uso do colete com o objetivo de interromper ou retardar a progressão da curva e evitar uma cirurgia de fusão espinhal.

Usuários frequentes do colete, têm melhores resultados.

Ou seja, em estudo feito nos EUA em 2013, constatou que pacientes que usavam os coletes por mais de 13 horas por dia, tiveram uma taxa de sucesso (não progressão ou retardar a progressão da curva) de 90% ou mais, comparado com os que não usavam ou usavam por menos de 6 horas/dia.

Já o tratamento CIRÚRGICO é frequentemente recomendado para pacientes cujas curvas são maiores que 45 graus e durante a fase de crescimento; ou em curvas que continuam progredindo acima de 45 graus após a total maturação óssea.

Pacientes com escoliose idiopática do adolescente com curvas maiores que 50 graus, provavelmente aumentarão sua angulação até a idade adulta, a uma taxa de 0,5° a 2 ° por ano. Por essa razão, os especialistas em escoliose em adultos devem monitorar as curvas desses pacientes até a idade adulta.

Lendo esta subclassificação, vocês devem estar se perguntando: Onde os Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para a Escoliose (PSSE) entram nesta história?

Podemos e lutamos para atuar em todos os subgrupos!

Quanto mais precoce o diagnóstico e a abordagem do PSSE em pacientes com curvas menores de 30 graus, melhores e maiores são as chances e resultados de prevenir a evolução da curva.

Quando o paciente se encaixa no subgrupo ÓRTESE, a combinação dos PSSE e colete, oferecem muitas vantagens sobre planos de tratamento mais eficazes.

Já nos pacientes que optam pelo tratamento CIRÚRGICO, o PSSE trabalha na melhora de função e qualidade de vida no pós operatório.


É importante ressaltar que:

o número de crianças/adolescentes que requerem tratamento cirúrgico é muito pequeno.

A escolha pela cirurgia envolve expectativa e vontade do paciente e família em conjunto com o Médico e Fisioterapeuta responsáveis.


Cada caso é um caso singular e precisa ser manejado como tal. Por isso, a informação de qualidade, embasada em ciência, sempre ajuda tanto os profissionais da área da saúde, quanto família/paciente nas decisões a serem tomadas.


Referências:

Adolescent idiopathic scoliosis – to operate or not? A debate article.

Disponível em:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2572584/

Surgical and conservative treatment of patients with congenital scoliosis: α search for long-term results.

Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3120793/

JAdolescent idiopathic scoliosis: surgical treatment and quality of life.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522017000300085

SRS. ORG: Patients and Families: Conditions & Treatments: For Parents: Scoliosis: Adolescent Idiopathic Scoliosis.


Para mais informações entre em contato com nossos Fisioterapeutas.








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