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Como Saber se eu Tenho Escoliose?

Atualizado: 15 de jan. de 2020


Uma coluna vertebral sem alterações estruturais apresenta um alinhamento e empilhamento perfeito das suas vértebras em todo o seu prolongamento. Quando por algum motivo, esse alinhamento se modifica, é preciso ficar atento, pois a escoliose idiopática pode estar presente. A escoliose idiopática representa cerca de 80% de todos os tipos de escoliose e apresenta alguns sinais que a caracterizam. Vale ressaltar que nem sempre esses sinais são evidentes e fáceis de serem observados por pessoas leigas, havendo risco de passarem desapercebidos no corpo do paciente.


Alguns sinais são:


- A escoliose idiopática, em sua maioria, não apresenta sintomas, ou seja, a coluna sofre modificação silenciosa em sua morfologia, não manifestando sinais ou quadros de dor;

- Um ombro mais alto ou à frente que outro;

- Cintura assimétrica;

- Costelas elevadas de um dos lados;

- Altura das mamas assimétricas;

- Tronco inclinado para um dos lados e,

- Sensação de que uma perna ou braço é mais comprido que o outro.


Além desses sinais, quem te vê de costas pode notar que os ossinhos da sua coluna estão desviados para um dos lados, como se formasse um “C” ou um “S”, e quando te pedem para inclinar para frente (como se você fosse pegar algo no chão) veem uma elevação da coluna de um dos lados.

Esse movimento é utilizado inclusive clinicamente para detecção da escoliose, e é chamado de “Teste de Adams".

Este teste (veja aqui como realizá-lo) é muito importante e pode ser realizado pelos próprios pais, quando surgir qualquer suspeita de uma escoliose idiopática.

Na dúvida, quanto ao perfeito alinhamento da coluna/postura, um fisioterapeuta ou um médico, especializados na abordagem da escoliose, devem ser procurados.

Estes profissionais podem solicitar exames de imagem, como radiografia/panorâmica e realizar uma avaliação mais detalhada, em ambiente clínico adequado.

O diagnóstico precoce é a parte mais importante de todo o processo, pois permite a mais eficiente abordagem clínica, seja acompanhando sua progressão (em caso de escolioses que não apresentem riscos), ou de acordo com a idade e grau da escoliose, aplicando métodos de tratamento conservador, por meio de exercícios específicos para escoliose (PSSE). Além disso, pode-se ou não, utilizar as órteses para a coluna (colete 3D) para complementar o tratamento.

Não podemos deixar de citar que de acordo com a gravidade da escoliose, uma abordagem cirúrgica pode ser necessária.

Observe sempre o corpo do seu filho e a sua postura!

Ao notar qualquer um desses sinais entre em contato com um dos nossos Fisioterapeutas e marque uma avaliação.








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