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Escoliose no Idoso/Adulto



Sabe-se que o envelhecimento é um processo natural no ciclo da vida, e a preocupação com a qualidade de vida dos adultos e da terceira idade é decorrente do aumento no número de idosos e da constatação de maior longevidade.

Esse envelhecimento é responsável pela perda de algumas importantes capacidades funcionais, como o equilíbrio, a força muscular e a resistência.



Alguns sinais estruturais do envelhecimento também aparecem, sendo alguns deles:


- a elasticidade reduzida nos tecidos moles;


- a estatura diminuída pelo estreitamento dos discos intervertebrais;


- a alteração do centro de gravidade - o qual o tronco projeta-se anteriormente, facilitando as quedas;


- as articulações são menos capazes de absorver pressões/impacto, tornam-se mais rígidas e consequentemente um processo degenerativo das estruturas da coluna vertebral são instaladas.


Por estas e outras razões há um aumento no número de idosos à procura por tratamentos relacionados à dor e deformidades, dentre elas, a Escoliose.

A Escoliose Idiopática no Adulto pode ser uma evolução da Escoliose Idiopática no Adolescente ou da Escoliose Degenerativa no Adulto, que é uma deformidade que ocorre após total maturação esquelética, com angulação maior que 10º (medida pelo ângulo de Cobb).

A Escoliose Idiopática do Adulto surge com uma progressão de uma escoliose com origem na infância ou adolescência, sua evolução é lenta e insidiosa e envolve aspectos anatômicos e funcionais; enquanto a Escoliose Degenerativa do Adulto/Idoso surge na vida adulta devido à degeneração de segmentos da coluna e é também conhecida como “Escoliose de novo” (termo técnico utilizado pelos profissionais especializados).

Quando utilizamos o termo ‘’Escoliose de novo’’, não estamos nos referindo a uma escoliose de uma pessoa jovem, mas sim, de um adulto sem histórico comprovado de escoliose.

A única prova que confirma a “Escoliose de novo” é a existência de exames radiológicos e relatórios médicos durante a infância e adolescência que mostrem curvaturas normais.

Havendo comprovação por meios dos exames passados, podemos afirmar que esta escoliose se desenvolveu devido a alterações degenerativas da coluna vertebral.

O principal sintoma da Escoliose nessa idade é a dor nas costas, que também pode ser acompanhada de dor radicular ou irradiada. Seu diagnóstico geralmente é feito através de uma avaliação clínica do paciente, e deve iniciar-se pela elaboração de uma história clínica detalhada, onde serão realizados exames clínicos e testes específicos (como o teste de Adams), testes de flexibilidade para avaliar a rigidez da curva, avaliação do grau de rotação do tronco com o escoliômetro e exames radiológicos que documentam o grau de curvatura da coluna vertebral, através das imagens radiológicas.

Quanto ao tratamento, os Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose (PSSE) podem ajudar.

Eles proporcionam melhora na mobilidade da coluna em idosos com escoliose, reduzem o seu quadro de dor, rigidez articular, melhoram a estética postural e principalmente a qualidade de vida. Ainda é possível evitar a progressão prematura da deformidade que ocorre em razão de desgastes ósseos e cartilaginosos.

Muitos idosos e até os próprios familiares, muitas vezes pensam que não há solução para as dores na coluna ou mesmo para a escoliose, após certa idade. Este é um grave engano!

TODOS podem buscar por um tratamento especializado, com profissionais capacitados e assim, melhorar sua qualidade de vida. Não há limite de idade para cuidar da sua saúde e obter resultados benéficos! Buscar um tratamento é sempre a opção mais sábia.

Entre em contato com o fisioterapeuta mais próximo a você e agende uma avaliação.


Referências:

https://scoliosisjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/1748-7161-8-S2-O10

https://scoliosisjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13013-016-0098-3

https://scoliosisjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/1748-7161-9-S1-O49

https://bmcmusculoskeletdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12891-017-1925-2

https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00586-005-1053-9






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