Por muitas vezes, nós, do Tratando Escoliose, falamos sobre a importância do “Tratamento Conservador".
Conversando com a mãe de uma paciente eu disse:
“Nestes casos, o tratamento conservador é o mais indicado".
A mãe surpresa disse: "Mas você não está me falando que seu método é inovador e revolucionário? Como você fala agora em tratamento conservador?” Pais e pacientes que acabam de detectar e diagnosticar a escoliose idiopática se vêem perdidos em meio a tantas informações apontando para vários caminhos. Além das pesquisas pela internet, que nos enchem de dúvidas, os profissionais da área da saúde não têm um consenso quando o assunto é escoliose idiopática. Por exemplo, há um consenso sobre os malefícios de ser fumante, suas consequências para todo o corpo e uma única frase em alto e bom som ressoados por todos os profissionais: Pare de fumar! Já na escoliose, podemos encontrar diferentes opiniões quanto ao tratamento se formos em mais de um médico ortopedista e fisioterapeuta, como: "Que tipo de colete usar? O que fazer para não progredir? e etc". Nossa sugestão é pesquisar sobre a formação do profissional, ter empatia por ele e ter a certeza de que se trata de um profissional atualizado e que segue as evidências científicas para indicar e conduzir o tratamento. Quanto ao termo “tratamento conservador" significa que o tratamento é não invasivo, não operatório. No caso da escoliose idiopática, os pontos chave do tratamento conservador são: - O uso do colete, que depende do grau da curva para ser inserido no tratamento ou não; - E as sessões de exercícios específicos para escoliose. Os mais conhecidos e usados aqui no Brasil são o método SEAS e Schroth. Tratamento conservador é o oposto de “tratamento invasivo" ou cirúrgico, que é definido como o tratamento que invade qualquer parte interna do corpo humano. E no caso das escolioses, as cirurgias de correção da curva são chamadas de artrodese da coluna. Querem saber mais sobre o tratamento conservador? Consulte um de nossos fisioterapeutas, ou deixe sua dúvida aqui que responderemos!
Conteúdo Autoral desenvolvido pela Dra.Aline Granato Barbosa