Quando um pai ou uma mãe recebe o diagnóstico de Escoliose do seu filho, quase sempre o sentimento é o de culpa!
“Por que não observei a coluna do meu filho antes?”
Antes da culpa, a cobrança para que o filho não fique em uma determinada postura no celular ou em jogos eletrônicos é constante.
Mas tenho algo a dizer:
Não existe um culpado!
A Escoliose Idiopática tem a sua origem desconhecida,
ou seja, você não precisa se culpar ou colocar a culpa naquela postura inadequada. A Escoliose tem fatores genéticos associados e aparece de maneira silenciosa. Ela se desenvolve durante a fase de estirão de crescimento e pode evoluir tão rapidamente que muitas vezes surpreende até aos profissionais da área de saúde.
Então, pai, mãe, no momento do diagnóstico e durante todo o processo de tratamento o que seu filho e vocês necessitam é de acolhimento e procura pelo tratamento adequado, e não de culpa.
Através dos Métodos Schroth ou SEAS, o paciente aprenderá a realizar os exercícios em ambiente clínico e também em sua casa, diariamente, o que necessitará de acompanhamento dos pais.
Nesse momento é importante que haja harmonia entre todos os envolvidos:
paciente, família e profissionais de saúde, para que tudo flua bem e o tratamento tenha ainda mais efetividade.
Não se sintam sozinhos! Procurem profissionais que estejam engajados e dispostos a acolhê-los e ajudá-los com o que há de mais atual no tratamento da Escoliose.
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